terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

TODOS OS CLICHÊS NUM SÓ MOMENTO

(...)
E foi como se mil fogos de artificios tivessem explodindo dentro dela. Era uma explosão tão forte, tão avalassadora, que saiu arrastando arrepios por toda a sua pele, a deixando quente; fervendo de febre. E foi como se ele também sentisse essa explosão, com a mesma intensidade. Não tinha como não sentir. Não tinha como não perceber o calor de sua pele, a fervura de seus lábios sedentos.
Os arranhões, os barulhos das borboletas agitadas na barriga, junto com o brilho dos artifícios que saíam pelos olhos....Qualquer um conseguria notar, e notaram. A explosão deixou os nervos dela aos frangalhos, totalmente acabados, detonados.

E agora, José?
A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu a noite esfrio...
E agora José? E agora que tudo isso passou?
(...)

CHANICE MAGALHÃES

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