sábado, 11 de fevereiro de 2012

Hideki,

Já perdi a noção do tempo desde que comecei a tentar traduzir os raios que emanam do seu sol para esse pedaço de papel.

Insisto na ideia de desenhar os dois universos que moram no seu rosto. (se me utilizasse de uma máquina, esta não seria capaz de compreender a grandeza daquilo que se encontra a sua frente). Nos meus devaneios não vejo apenas suas constelações, mas sinto o cheiro das flores de jasmin e escuto os carcarás gritando. Queria conseguir uma grande planeta e chamá-lo de Meu, Grande Planeta Meu. Dentro dele morariam os beija-flores, bem-te-vi, carcarás e um buquê de flores. (as flores só serviriam para enfeitar nosso céu, pois você seria a fragância no Meu Mundo). Escolho agora a melodia que quero que a chuva toque ao se derramar no solo e me lembro do dia em que te vi sorrir - uma estrela saiu do seu sorriso e se apresentou pra mim - disse que se chamava Música.

Minha tentativa é vã, seguro em minhas mãos nada além de uma mancha amarela que só na música de Toquinho pode virar Sol.

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