Ela tinha se cansado da forma como as pessoas a olhavam sempre que descobriam sobre ele. A forma como as pessoas começavam a julgá-la sem nem se preocuparem em disfarçar.
Até a própria mãe! Não que essa última parte fosse algum tipo de surpresa para ela (longe disso!), mas não deixava de doer os ouvidos aqueles absurdos que sua própria mãe proferia em frente a todos que quisessem ouvir.
Só que de repente, mesmo sabendo que opinião alheia não tem serventia nenhuma, senão confundir e atrapalhar a vida das pessoas, não fugindo da praxe, milhões de perguntas sem respostas começaram a atrapalhar seus sonos que nunca existiram de verdade, nem antes, nem depois dele.
Por que? Por que ele? Por que JUSTO ele?
Ela sabia que não encontraria resposta satisfatória pra nenhum por quê dela, pois sabia que simplesmente não existiam.
Na verdade, todos deviam estar certos, devia ser mesmomuito doente, afinal, se ela estava tão certa de que não era por patologia, porque não podia argumentar? Porque não encontrava a prova que asseguraria a todos sua sanidade? "Aqui está meu motivo, meu atestado para sobriedade e desmistificação da loucura.", mas não teria isso.
E o mais misterioso: porque mesmo sabendo e aceitando que era doentio, estagnado e não-evolutivo, ainda assim, o desejava em sua banheira? Queria dançar com ele mesmo que a odiasse por isso?
Por que? Por que ele? Por que JUSTO ele?
Ela sabia que não encontraria resposta satisfatória pra nenhum por quê dela, pois sabia que simplesmente não existiam.
Na verdade, todos deviam estar certos, devia ser mesmo
E o mais misterioso: porque mesmo sabendo e aceitando que era doentio, estagnado e não-evolutivo, ainda assim, o desejava em sua banheira? Queria dançar com ele mesmo que a odiasse por isso?
Queria vê-lo todos os dias, inventar historinhas, sua cama estava vazia, seu cheiro a agradava, seu abraço encaixava, sua teimosia incitava...
E se ela conseguiu um por quê satisfatório pra isso?
Não, mas acreditou que o seu olhar era o começo.
Escrito em 08/julho/2010, e depois disso, ela perdeu todas essas crenças, toda essa paixão, todos esses sonhos de vida cor-de-rosa recheados com um drama adolescente pra não perder a graça. Conseguiu fazer a única coisa que sempre soube fazer bem: quebrar e destruir as coisas, e o afastou até perdê-lo. Mas não fez isso inconsciente, fez propositalmente, pois alegria é luxo demais pra ela, e tudo o que ela anseia, luta para perder. E uma coisa eu te garanto: conhecendo-a como eu conheço, não há batalha nenhuma no mundo perdida por ela.
E isso tudo é pra você, Q., porque se eu fosse inteligente eu te daria muitos mais posts por aqui, aliás, eu ofereceria todos à você, que é o ÚNICO digno deles, mas eu sou burra de mais pra perceber, e criança-birrenta-invariável demais pra algum dia mudar de ideia, mas espero que você pelo menos goste dos textos que um dia eu escrevi pensando somente em você e em mais nada.
Escrito em 08/julho/2010, e depois disso, ela perdeu todas essas crenças, toda essa paixão, todos esses sonhos de vida cor-de-rosa recheados com um drama adolescente pra não perder a graça. Conseguiu fazer a única coisa que sempre soube fazer bem: quebrar e destruir as coisas, e o afastou até perdê-lo. Mas não fez isso inconsciente, fez propositalmente, pois alegria é luxo demais pra ela, e tudo o que ela anseia, luta para perder. E uma coisa eu te garanto: conhecendo-a como eu conheço, não há batalha nenhuma no mundo perdida por ela.
E isso tudo é pra você, Q., porque se eu fosse inteligente eu te daria muitos mais posts por aqui, aliás, eu ofereceria todos à você, que é o ÚNICO digno deles, mas eu sou burra de mais pra perceber, e criança-birrenta-invariável demais pra algum dia mudar de ideia, mas espero que você pelo menos goste dos textos que um dia eu escrevi pensando somente em você e em mais nada.
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